Durante seis meses, detidos terão que ficar na delegacia nos dias de jogos do Grêmio

A confusão ocorreu do lado de fora do estádio. Em um primeiro conflito, seis homens foram detidos depois que uma policial militar caiu do cavalo enquanto tentava conter os distúrbios. Durante seis meses, eles terão que se apresentar à delegacia de polícia em dias de jogos do Grêmio, duas horas antes da partida, e só serão liberados duas horas após o término.
O segundo conflito foi maior e envolveu integrantes de torcidas organizadas. Entre os detidos, 26 torcedores terão também que ficar longe dos estádios por seis meses, tendo de se apresentar no 1º Batalhão de Polícia Militar, duas horas antes da partida, com liberação somente duas horas depois do final da partida.
Entre os 26 envolvidos na briga, 17 já possuíam antecedentes criminais e responderão a processo. Mas foi aplicada medida cautelar, pela qual ficam impedidos de comparecer aos jogos do Grêmio em Porto Alegre até que o julgamento seja finalizado.
A briga
De acordo com o Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, cerca de 80 torcedores promoveram brigas generalizadas nos arredores e no pátio do estádio. Eles seriam integrantes de torcidas organizadas.
- Foram duas confusões, entre torcedores da Geral do Grêmio e da Máfia Tricolor. A Brigada Militar vinha monitorando o deslocamento dos grupos, que entraram em confronto nas ruas que dão acesso ao Olímpico e também nas proximidades do portão 10 - afirmou o tenente-coronel Kleber Rodrigues Goulart.
Segundo o comandante do BOE, a pancadaria foi promovida pelos mesmos torcedores que brigaram na inauguração na Arena do Grêmio, no dia 8 de dezembro de 2012, durante amistoso contra o Hamburgo. Entre eles está o homem conhecido como Zoio, uma das lideranças da Geral do Grêmio. Ele foi detido quando entrava em um táxi-lotação para deixar o local, diz o BOE.
(via- globoesporte)

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