quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pós-Jogo


GOLEADA DO GRÊMIO PRA CIMA DO ZEQUINHA





Faltou pontaria

Pará, no começo da semana, havia antecipado como o Grêmio iria se portar em campo: pressionar tanto a ponto de não deixar o São José jogar. Foi o que aconteceu. Mesmo sem quatro titulares e com uma troca de última hora (Werley por Bressan), os comandados de Vanderlei Luxemburgo começaram em alta velocidade. Três oportunidades foram desperdiçadas nos quatro primeiros minutos. A má pontaria, porém, impediu a construção de goleada no primeiro tempo.

A verdade é que a qualidade e a postura do Tricolor fizeram a diferença embora a boa campanha do rival. Basta ver que ele só ameaçou aos 37 minutos, quando Lucas Gaúcho arriscou de fora da área sem perigo a Marcelo Grohe - a marcação no campo de ataque e a valorização da posse de bola foram as táticas adotadas pelo dono da casa. Antes, um festival de conclusões atordoou Vitor.

Leandro, Werley e Willian José havia obrigado o goleiro a trabalhar. Elano fez o mesmo aos 11 minutos após boa triangulação envolvendo Marco Antonio e Zé Roberto. Neste panorama, o gol só poderia sair de pênalti. Zé Roberto foi puxado por Bruno Martins. A cobrança, convertida por Elano, aos 24, geraria contestações ao árbitro André Cieslak.

O chute do meia foi espalmado por Vitor na trave. No rebote, o camisa 7 marcou. O juiz validou, ficou em dúvida e foi consultar o auxiliar Maurício Silva Pena. Só com a ajuda do quarto árbitro conseguiram ter a certeza de que o gremista não havia tocado duas vezes na bola. Pior foi não dar o segundo amarelo a Leandro, que colocou a mão na bola.

Sobrou pontaria

O que faltou no primeiro tempo, sobrou no segundo. Com a mesma postura de ir para cima, o Grêmio resolveu o jogo rápido. Primeiro com Zé Roberto. O meia invadiu a área pela esquerda e, ao passar por dois defensores, bateu rasteiro: 2 a 0 aos cinco minutos. Três minutos depois, com a sorte de Yuri Mamute ao aparar rebote do goleiro – o atacante havia substituído Leandro. Aqui a se destacar a boa jogada pela direita, na qual Elano lançou Pará na linha de fundo.

Pois foi pela direita que o Grêmio sempre foi ao campo de ataque. Com Pará, que em determinando momento teve o nome gritado pela torcida. Ato que rivalizou com a avalanche, comemoração dos gols, liberada no Olímpico. Não fosse um erro bisonho de Willian José, que chutou desviado cruzamento do lateral, o placar seria mais elástico.

Sorte que Zé Roberto, aos 27, aproveitou novo passe açucarado do camisa 2. O meia dominou no peito e fuzilou: 4 a 0. Marcelo Grohe só não foi um mero espectador, pois Rodrigo acertou um chute de fora da área e descontou: 4 a 1.
Mas ainda havia tempo para mais. E o último gol, já nos acréscimos, foi o mais bonito. Bertoglio, que, lesionado, ainda não havia jogado em 2012, entrou no segundo tempo e fez fila na zaga. A finalização foi seca, forte, deu no travessão e entrou.

E foi só. Grêmio recuperado no Gauchão e mais tranquilo para se preparar ao enfrentamento com o Huachipato, dia 14, pela Libertadores.

(via:globoesporte)

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